Perfuração A perfuração é executada com a utilização de perfuratriz rotativa ou rotopercussiva com a introdução de brocas especiais de perfuração (tricones), que, dependendo da geologia local e estabilidade da perfuração, podem ser substituídos por tubos de revestimento dotados de uma ferramenta de corte na sua extremidade inferior. Simultaneamente à rotação da ferramenta de corte, é injetado pelo interior um fluido (água, bentonita) ou ar comprimido, o qual retorna à |
Instalação do tubo manchete Trata-se da instalação do tubo de PVC rígido, dotado de válvulas “manchete” espaçadas, juntamente com a armadura longitudinal. |
Preenchimento da bainha Efetua-se a injeção da bainha, que é o preenchimento da perfuração com calda de cimento, de forma ascendente até extravasar pela boca do furo. Dependendo das condições locais, por vezes, torna-se necessário o preenchimento da perfuração com calda de cimento antes da introdução dos tirantes. |
Injeção da calda de cimento Após a conclusão de pega da calda de cimento injetado para a execução da bainha (em torno de 12 horas após a confecção da bainha), procede-se com a injeção do bulbo de ancoragem através de válvulas “manchete” com pressão e absorção controladas em manômetros instalados na rede de injeção. A introdução da calda de cimento é feita através de bomba de injeção, que conduz a calda por meio de mangueira e hastes de aço com um bico de injeção munido de perfurações laterais (obturador), o qual é posicionado em cada válvula “manchete” no sentido ascendente, conferindo ao fuste da estaca múltiplos bulbos fortemente comprimidos contra o solo, que aumentam significativamente a resistência por atrito lateral. |
Vedação da parte central do tubo manchete A vedação da parte central do tubo de injeção é feita através do preenchimento com calda de cimento ou argamassa depois de concluídas as injeções. |
Grampos
O grampo consiste em um elemento resistente à tração, posicionado com uma pequena inclinação, em geral de 5º a 15º com a horizontal, introduzido no maciço através de um pré-furo e preenchido com injeção de calda de cimento, que é executada mediante utilização da tecnologia de tirantes injetados em múltiplos estágios com auxílio de um tubo manchetado. A utilização de elementos passivos para reforços de solos vem sendo muito utilizada em obras de contenção, pois é uma técnica eficaz no que diz respeito ao reforço do solo em taludes naturais ou resultantes de processo de escavação. A resistência dos grampos está relacionada à mobilização do atrito na interface de contato com o solo circundante. Como os grampos trabalham predominantemente à tração, quanto maior o atrito entre os dois materiais, melhor será o desempenho do grampo. A mobilização do atrito na interface ocorre em função dos pequenos deslocamentos (de apenas alguns milímetros) entre o grampo e o material do maciço. Os grampos são muito semelhantes às ancoragens ativas (tirante), porém, sem pretensão e sem trecho livre./p>
Metodologia Executiva
A execução de um grampo compreende basicamente cinco fases consecutivas de acordo com a Figura.
Projetos Realizados
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